Resenha | A Jornada – Erin E. Moulton
“A história começa lá em casa. Na montanha. Cinco quilômetros morro acima em uma rua poeirenta e esburacada, passando pelo pomar do Sr. Benny, logo depois da banca de legumes da Nanny Ann. Estamos no outono, minha estação favorita. E em poucos dias será meu feriado favorito: Halloween. É isso aí, aqui em Canton Creek Turnpike, é tempo de pegar doces e esculpir abóboras.”
Desta forma damos início ao livro de Erin E. Moulton, A Jornada, publicado pela editora Novo Conceito.
“A história de quatro irmãs e uma viagem inacreditável” começa após a mãe de Maple dar à luz sua quarta filha, Lily — um bebê que nasceu prematuramente e cuja vida está em risco, pois seu coração bate de forma irregular. Maple decide que precisa procurar um milagre do qual ouvira sua mãe falar: a história da Senhora dos Desejos, a Mulher Sábia da Montanha. Ao ser pega em flagrante por sua irmã mais velha, Dawn, as duas decidem, juntas, ir atrás da Mulher Sábia e de seu milagre para salvar a irmãzinha.
Honestamente, de início, eu não havia me encantado 100% com o livro, mas, ao desenrolar da leitura, fui surpreendida com uma ótima sensação de conforto. A autora nos apresenta um cenário acolhedor... com o frio, o ambiente montanhoso e o estalar do fogo quentinho no fogão à lenha. A Jornada tem uma leitura rápida e infantil, visto que o livro é narrado por Maple, uma criança. Não estou acostumada com essa perspectiva narrativa, mas confesso que qualquer leitor pode se encantar com a forma como a história é contada pela visão de Maple.
Entretanto, ao longo da história, percebi que ela se deixa levar por uma certa enrolação, um tanto irreal, nas aventuras que as irmãs enfrentam ao procurar pela Mulher Sábia e seu milagre, o que tornou o final da leitura um pouco difícil e maçante para mim. Mas a minha teoria é que as aventuras descritas no livro representam, na verdade, os sentimentos que as irmãs carregavam diante da possibilidade de perder Lily — o que reforça a gravidade da situação que viviam.
Por fim, gostaria de destacar minha observação quanto à parte estrutural do livro: a capa e as folhas são ótimas e bonitas, não prejudicam nem cansam a leitura. Para ser sincera, se destacam por serem uma grande referência visual ao conteúdo da obra.
E, mesmo achando que algumas partes poderiam ter sido reduzidas ou melhor trabalhadas, não posso negar o quanto o livro é comovente, principalmente no final. A Jornada foi um belo achado: uma história mágica que fala sobre família, imaginação, sobrevivência e amor. Eu recomendo a leitura para qualquer público que queira carregar um pouco de magia em seu coração.
Boa resenha!
ResponderExcluirAmei sua resenha gii, sua escrita é linda e vc sabe usar tão bem as palavras!! Ansiosa pra ler a próxima 💗🥰
ResponderExcluirmuito bom 👏👏👏👏👏
ResponderExcluirÓtima resenha 🥰
ResponderExcluirMaravilhosa, sempre arrasa não tem comoooo
ResponderExcluiramei muito fiquei com muuuuuita vontade de ler :)))
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